Dia Mundial de Luta Contra a Aids

Nenhuma doença infecciosa afetou tantas mulheres no mundo como a AIDS. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), dos 40 milhões de portadores do vírus, ao menos 50% são mulheres e essa parcela não para de aumentar. No Brasil, a porcentagem de mulheres que convive com o HIV é a que mais cresceu na última década.

Do ponto de vista anatômico e fisiológico, o sexo feminino é mais suscetível à infecção pelo HIV pelas seguintes razões:

1) A vagina oferece ao vírus uma superfície de contato mais extensa do que a da mucosa do pênis,

2) As mulheres estão sujeitas a repetidas infecções ginecológicas e a doenças sexualmente transmissíveis que abrem fissuras na mucosa e atraem glóbulos brancos para defender o local. A existência dessas portas de entrada para o HIV e a presença de glóbulos brancos (alguns dos quais constituem as células-alvo do vírus) criam condições propícias à transmissão;

3) O uso de pílulas anticoncepcionais provoca modificações na mucosa vaginal que facilitam a entrada do HIV;

4) Adolescentes constituem a subpopulação feminina mais vulnerável, não apenas por eventual comportamento de risco, mas pelas alterações inflamatórias do colo uterino e imaturidade dos órgãos genitais;

5) Estudos recentes mostraram que o risco de transmissão do HIV do homem para a mulher duplica durante a gravidez e no pós-parto.

Fonte: drauziovarella.uol.com.br/drauzio/artigos/hiv-positiva-artigo

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