Conheça seus Direitos – SUS inclui Ressonância Magnética das mamas como exame complementar no tratamento e investigação do câncer de mama

A ressonância magnética das mamas passa a ser incluída pelo Sistema Único de Saúde (SUS) como exame complementar no tratamento e na investigação do câncer de mama.

📄 A medida foi oficializada pela Portaria SAES/MS nº 2.632, publicada pelo Diário Oficial da União (https://www.in.gov.br/web/dou/-/portaria-saes/ms-n-2.632-de-6-de-marco-de-2025-617034596), e representa um avanço importante na detecção precoce da doença, especialmente para mulheres com alto risco.

👩‍⚕️ O novo protocolo do SUS estabelece que a ressonância magnética das mamas será indicada para mulheres com alto risco para o câncer de mama, incluindo:

✔️ Portadoras das mutações genéticas BRCA1 e BRCA2, que aumentam significativamente o risco da doença.
✔️ Mulheres que já passaram por radioterapia no tórax entre os 10 e 30 anos de idade, um fator associado a um maior risco de tumores mamários.
✔️ Pacientes com biópsia de mama mostrando lesões suspeitas que necessitam de uma investigação mais detalhada.

🧠 Importante lembrar:

🔹 O exame não substitui a mamografia — ele é complementar, e ajuda a fornecer informações mais detalhadas para o diagnóstico.

🏥 Como acessar pelo SUS?

Mulheres que se enquadram nos critérios do Ministério da Saúde devem procurar um serviço de saúde pública e passar por avaliação médica. Se indicado, o exame será solicitado e realizado conforme disponibilidade na rede de atendimento. O acesso ao exame deve seguir os fluxos da atenção primária e secundária do SUS, podendo ser regulado por centros especializados em oncologia ou serviços de referência em diagnóstico mamário.

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